Autor: Cesar Ferreira

Em menos de 2 semanas, dois casos interessantes para se medir muito mais que a influência interna da área de Compliance no comportamento de seus funcionários.

Uma das empresas, a AVON, em que a funcionária mantinha uma idosa em situação análoga à escravidão.
Outro caso, mais recente, a empresa TAESA demitiu também uma funcionária que desrespeitou um fiscal da prefeitura no Rio de Janeiro.

* Para os dois casos estamos falando de empresas de grande porte, com milhares de empregados.
* Para os dois casos os funcionários tinham cargos altos e que necessitavam de uma boa formação.
* Para os dois casos as ações ocorreram fora do ambiente da empresa e afetaram negativamente a imagem das empresas.

Não temos informações internas, por exemplo, se estas funcionárias tiveram comportamentos antiéticos. Mas chutaria que não.

E aí entramos no ponto principal: A área de Compliance tem uma certa responsabilidade?

E o RH? Tinham uma área de gestão de crise? E a identificação de riscos de imagem?

Formação não forma caráter e nem uma pessoa ética.

Compliance tem que sair da visão interna e focar na externa e isso sendo um dos inúmeros pontos do programa de Compliance. Estender a questão da ética para toda a sociedade. Não dá para ficar no seu mundo, isolado.

Autor: Cesar Ferreira – FCPA | Anticorrupção | Executivo de Compliance | Controles Internos | Sarbanes-Oxley | Auditoria Interna
Grupo Hinode – Oficial – Boston College • Sorocaba, São Paulo, Brasil
www.compliancevivo.com